terça-feira, 8 de abril de 2014

O Velho e o Mar (Ernest Hemingway)



Este é um livro que, mesmo antes de terminá-lo, eu já me perguntava “por que não o li antes?”. O mesmo aconteceu em relação ao autor, Ernest Hemingway, o qual eu nunca havia tido o prazer de conhecer suas obras.

“O Velho e o Mar” é um livro pequeno, com pouco mais de 120 páginas (nesta edição mais recente da Bertrand Brasil) e super fácil e prazeroso de ser lido. Além da escrita simples e direta de Hemingway – uma de suas marcas – a obra contem diversas ilustrações que, em alguns pontos da história, ajuda o leitor a ter uma melhor noção visual do que está acontecendo.

A obra foi escrita em Cuba, no ano de 1951, e publicada em 1953. O romance conta a história de Santiago, um velho pescador de Havana que não consegue fiscar um único peixe há 84 dias. O velho, bastante solitário, tem um único amigo de verdade, o jovem Manolin, seu maior incentivador e ajudande de pescaria.

No entanto, no 85º dia, Manolin não acompanha Santiago, que, sozinho, resolve avançar mais ainda no mar aberto, onde nenhum pescador de sua aldeia arrisca ir. Solitário em alto mar, Santiago consegue fiscar um enorme peixe de tamanho descomunal, maior até que seu barco.

"O Velho e o Mar", editora Bertrand Brasil

A partir daí, se desenvolve uma história incrível que, mesmo com poucos personagens, deixa o leitor apreencivo e emocionado. A relação de Santiago com o peixe, o carinho pelo jovem Manolim que não sai de suas lembranças e a luta entre gigantes: o velho, o peixe e o mar. Naquele gigante peixe fisgado está a dignidade do Santiago. Então, ele dará tudo para recuperá-la.




“O Velho e o Mar” foi uma das obras mais bonitas que já li. Por isso, não poderia deixar de recomendá-la, como fiz com tantas outras. Um abraço e boa leitura!

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